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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(1): e372, abr. 2023. tab.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1451685

RESUMO

Fundamento: O exercício intenso e continuado em atletas provoca fenótipos de remodelamento adaptativo, cujos parâmetros podem ser avaliados pela ecocardiografia convencional, e de deformação miocárdica. Assim, foi comparado o remodelamento miocárdico em atletas do sexo feminino (grupo atletas) com mulheres sedentárias da mesma faixa etária (grupo-controle) e entre atletas com maior e menor tempo de treinamento. Métodos: Foram selecionadas 57 futebolistas femininas (grupo atletas) e 25 mulheres sadias sedentárias (grupocontrole). As atletas foram divididas em dois grupos: grupo principal, com 32 atletas, e grupo sub-17, com 25 atletas. Foram determinadas, através de ecocardiografia, as dimensões, a função sistólica e diastólica das câmaras cardíacas e a deformação miocárdica (strain longitudinal, circunferencial, radial e mecânica rotacional), utilizando a estatística Z com significância de p < 0,05. Resultados: A idade dos grupos atletas, controle, principal e sub-17 foi de 22,1±6,3; 21,2±5,0; 26,5±5,1; e 16,5±0,6, respectivamente. O peso, o índice de massa corporal e a frequência cardíaca foram menores no grupo atletas. A espessura das paredes, o índice de massa do ventrículo esquerdo (VE), o volume do átrio esquerdo (AE), a fração de ejeção e as dimensões do ventrículo direito (VD) foram maiores no grupo atletas, mas dentro de valores normais. A deformação miocárdica mostrou diminuição do strain radial, da rotação basal, da rotação apical e do twist, sugerindo mecanismo de reserva contrátil. Esses parâmetros foram menores no grupo principal, que também apresentava maior espessura das paredes, maior volume do AE e maior tamanho do VD, sugerindo que o aumento da reserva contrátil se relaciona com maior tempo de treinamento. Conclusões: As atletas do sexo feminino com treinamento intenso de longa duração apresentam remodelamento adaptativo das câmaras cardíacas e aumento da reserva contrátil observada em repouso, com esses parâmetros mais acentuados nas atletas com maior tempo de treinamento.(AU)


Background: Intense continuous exercise provokes adaptive remodeling phenotypes in athletes, the parameters of which can be evaluated through conventional echocardiography and myocardial deformation. We compared myocardial remodeling in female athletes (athlete group) with sedentary women of the same age range (control group) and between older and younger athletes. Methods: A total of 57 female soccer players and 25 healthy sedentary women were selected. The athlete group was subdivided into a main group and those under 17 years of age (< 17 group). The dimensions and systolic and diastolic function of the cardiac chambers and myocardial deformation (longitudinal and circumferential, as well as radial strain and rotational mechanics) was determined through echocardiography, using the Z statistic with a significance level of p< 0.05. Results: The mean age of the athlete, control, main, and < 17 groups was 22.1 (SD, 6.3); 21.2 (SD, 5.0); 26.5 (SD, 5.1); 16.5 (SD, 0.6) years, respectively. Weight, body mass index and heart rate were lower in the athlete group. Wall thickness, left ventricular mass index, left atrial (LA) volume, ejection fraction, and right ventricular dimensions were higher in athlete group, but remained within normal ranges. Regarding myocardial deformation, there was decreased radial strain, basal rotation, apical rotation, and twisting in the athlete group, suggesting a contractile reserve mechanism. These parameters were lesser in the main athlete group, who also had greater wall thickness, greater volume in the left atrium (LA) and larger size in the right ventricle (RV), suggesting that increased contractile reserve is related to longer time spent in the sport. Conclusions: In female athletes who had undergone intense long-term training, we observed adaptive remodeling of the cardiac chambers and increased contractile reserve (at rest), and these changes were more pronounced in those with longer involvement in the sport.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Atletas , Remodelamento Atrial/fisiologia , Coração/fisiopatologia , Coração/diagnóstico por imagem , Ecocardiografia/métodos , Comportamento Sedentário , Treinamento Intervalado de Alta Intensidade/efeitos adversos , Deformação Longitudinal Global/efeitos da radiação
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1253834

RESUMO

Fundamento: O fluxo coronariano com predomínio diastólico aumenta duas a cinco vezes na hiperemia, mediada por vasodilatação (reserva de fluxo coronariano), podendo, na hipertrofia, ocorrer isquemia relativa. Na hipertrofia secundária, o fluxo em repouso torna-se isquêmico pelo aumento da demanda. Na cardiomiopatia hipertrófica com fibrose perivascular, há funcionalização de vasos colaterais, para aumentar a irrigação dos segmentos hipertrofiados. Objetivo: Determinar o padrão do fluxo coronariano em pacientes com hipertrofia secundária e cardiomiopatia hipertrófica, avaliando a reserva de fluxo coronariano. Métodos: Avaliamos o fluxo coronariano em 34 pacientes com hipertrofia secundária, em 24 com cardiomiopatia hipertrófica e em 16 controles. A artéria descendente anterior foi detectada com Doppler transtorácico com calibração adequada do equipamento. Nos grupos controle e com hipertrofia secundária, foi calculada a reserva de fluxo coronariano com dipiridamol (0,84 mg/kg) endovenoso. O mesmo procedimento foi realizado em seis pacientes do grupo com cardiomiopatia hipertrófica, nos quais também foi avaliado o fluxo das colaterais da região hipertrófica. Os dados foram comparados por variância com significância de 5%. Resultados: Na hipertrofia secundária, houve aumento do índice de massa e, na cardiomiopatia hipertrófica, predominou o aumento da espessura relativa. A fração de ejeção e a disfunção diastólica foram maiores no grupo com cardiomiopatia hipertrófica. A reserva de fluxo coronariano foi menor no grupo com cardiomiopatia hipertrófica, sendo detectado, também, fluxo de colaterais com redução da reserva de fluxo coronariano. Conclusão: A análise da circulação coronariana com Doppler transtorácico é possível em indivíduos normais e hipertróficos. Pacientes com hipertrofia secundária e cardiomiopatia hipertrófica apresentam diminuição da reserva de fluxo coronariano, e aqueles com cardiomiopatia hipertrófica mostram fluxo de vasos colaterais dilatados observados na região hipertrófica, com diminuição da reserva de fluxo coronariano.(AU)


Background: Coronary flow with a diastolic predominance increases two to five times in hyperemia, mediated by vasodilation (coronary flow reserve, CFR) and, in hypertrophy, relative ischemia may occur. In secondary hypertrophy (LVH), the flow, normal at rest, becomes ischemic due to increased demand. In hypertrophic cardiomyopathy (HCM) with perivascular fibrosis, collateral vessels appear to increase the irrigation of hypertrophied segments. Objective: To determine the coronary flow pattern in patients with secondary hypertrophy and hypertrophic cardiomyopathy, evaluating the coronary flow reserve. Methods: Coronary flow was evaluated in 34 patients with secondary hypertrophy, 24 with hypertrophic cardiomyopathy and in 16 controls. The anterior descending artery was detected with transthoracic Doppler with adequate equipment calibration. In the hypertrophic cardiomyopathy group, the flow of collaterals from the hypertrophic region was evaluated. In the control and secondary hypertrophy groups and in six patients in the hypertrophic cardiomyopathy group, the intravenous dipyridamole (0.84 mg) coronary flow reserve was calculated. The data were compared by variance with a significance of 5%Results: In secondary hypertrophy there was an increase in mass index and blood pressure, and in hypertrophic cardiomyopathy an increase in relative thickness predominated. Ejection fraction and diastolic dysfunction were higher in the hypertrophic cardiomyopathy group. The coronary flow reserve was lower in the hypertrophic cardiomyopathy group, and flow of collaterals was also detected, with a reduction in the coronary flow reserve. Conclusion: the analysis of coronary circulation with transthoracic Doppler is possible in normal and hypertrophic individuals. Patients with secondary hypertrophy and hypertrophic cardiomyopathy have a decrease in the coronary flow reserve, and patients with hypertrophic cardiomyopathy show a hyper flow of dilated collateral vessels observed in the hypertrophic region, with a decrease in the coronary flow reserve.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Hipertrofia Ventricular Esquerda/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Angiografia Coronária/métodos , Ecocardiografia Doppler em Cores/métodos , Dipiridamol/administração & dosagem , Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico , Aminofilina/administração & dosagem
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1254753

RESUMO

Recentes estudos indicaram que o forame oval patente (FOP) pode ser responsável pelo acidente vascular cerebral criptogênico (AVC) em pacientes jovens que apresentam condições anatômicas favoráveis a essa anomalia e que a oclusão transcateter reduz a incidência do acidente vascular cerebral quando comparada ao tratamento clínico. A injeção de soro agitado durante o estudo ecocardiográfico, associada à manobra de Valsalva, pode evidenciar shunt direita-esquerda com alta sensibilidade (89%) e especificidade (92%) quando se utiliza o ecocardiograma transesofágico. Avaliando as características clínicas de pacientes com acidente vascular cerebral e forame oval patente, o trial Risk of Paradoxical Embolism, conhecido pela sigla RoPE, (Risk of Paradoxical Embolism) estabeleceu um escore de risco para acidente vascular cerebral criptogênico e, por meio de um modelo de regressão multivariada, identificou seis variáveis: idade, presença de isquemia cortical, diabetes, hipertensão, AVC e acidente isquêmico transitório prévio. Os escores mais elevados foram observados em jovens com AVC e sem fatores de risco vascular e os escores mais baixos em idosos com fatores de risco vascular, de modo que o forame oval patente sugere ser acidental. Condições anatômicas do FOP predispõem à embolia sistêmica (separação do FOP > 2 mm; túnel do FOP > 10 mm; ângulo entre a veia cava inferior e o flap do FOP <10°; intensidade do shunt com manobra de Valsalva; presença de aneurisma do septo interatrial e rede de Chiari ou válvula de Eustáquio proeminente). O fechamento do FOP pode prevenir a embolia paradoxal, reduzindo a incidência de acidente vascular cerebral em pacientes considerados com de risco elevado. A relação entre Acidente Vascular Cerebral (AVC) criptogênico e a presença de Forame Oval Patente (FOP) tem despertado particular interesse, baseada em estudos recentes que demonstraram que a oclusão transcateter do FOP reduziu a incidência de AVC criptogênico, quando comparado ao tratamento medicamentoso.1 Trombos atravessando o forame oval podem ser observados em exames ecocardiográficos e em autópsias, confirmando esse mecanismo como responsável pela embolia paradoxal, ou seja, um trombo venoso passando para a circulação arterial por um shunt direita-esquerda. Entretanto, essa visualização ecocardiográfica é rara e existem poucos estudos publicados2,3 (Figura 1). Alguns estudos clínicos demonstram a propensão do FOP ser o responsável pela embolia paradoxal. Pacientes portadores de diabetes, hipertensão arterial sistêmica e doença arterial coronária têm baixa prevalência para o FOP ser o responsável pela embolia paradoxal. Por outro lado, história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, viagens prolongadas, manobra de Valsalva precedendo o início de sintomas de AVC, enxaqueca e apneia do sono tem sido descrita como fatores de risco independentes para a associação entre FOP e eventos cerebrovasculares.4 Mesmo sendo pouco frequente a visualização de trombos em forame oval, a observação epidemiológica nos leva a acreditar que o FOP é o responsável por um número considerável de acidentes vasculares cerebrais.5 A prevalência de FOP em um estudo com autópsia em 965 corações normais é de 27%, com similar distribuição entre homens e mulheres. Essa prevalência declina com a idade, sendo de 34% em menores de 30 anos, 25% entre 30 e 80 anos e 20% em maiores de 80 anos.6 Em pacientes com AVC criptogênico, entretanto, a prevalência é particularmente elevada, chegando a 40% em pacientes com idade inferior a 55 anos.7 É importante ressaltar que a presença de FOP em pacientes com AVC criptogênico não é a única etiologia para o embolismo paradoxal. Outros mecanismos podem ser responsáveis, como fibrilação atrial não detectada, tumores cardíacos (mixoma e fibroeslastomas), presença de contraste ecocardiográfico espontâneo em átrio esquerdo, valvopatia mitral reumática, calcificação do anel valvar mitral, próteses cardíacas biológicas e mecânicas, estados de hipercoagulabilidade e ateroma de aorta ascendente.8 O estudo ecocardiográfico é parte da rotina na avaliação do FOP, principalmente o Ecocardiograma Transesofágico (ETE) com utilização de solução salina agitada (macrobolhas). Considera-se um shunt pequeno quando passam de três a dez bolhas, médio de dez a 30 bolhas e grande se mais de 30 bolhas contadas nos primeiros batimentos após a injeção.9 Além da detecção do shunt, o ETE avalia as características anatômicas do FOP, assim como o diagnóstico diferencial com a comunicação interatrial e com o shunt pulmonar.10,11 Trabalhos comparando o ETE utilizando macrobolhas com os achados de autópsia mostram sensibilidade de 89% e especificidade de 92%, sendo que a autópsia é considerada padrão-ouro.12(AU)


Assuntos
Humanos , Adolescente , Idoso , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Acidente Vascular Cerebral/diagnóstico por imagem , Forame Oval Patente/etiologia , Forame Oval Patente/patologia , Ecocardiografia , Embolia Paradoxal/complicações
4.
ABC., imagem cardiovasc ; 32(1)jan.-mar. 2019. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-969892

RESUMO

Atualmente, a avaliação da função atrial esquerda é um método emergente que pode ter relação com o prognóstico dos pacientes. Classicamente, as medidas estáticas de diâmetro, área e volume são as mais usadas com esta finalidade. A técnica conhecida como speckle tracking é capaz de fornecer informações dinâmicas do átrio esquerdo ao longo do ciclo cardíaco, assim como detectar alterações na função atrial esquerda em fases subclínicas, antes de ocorrerem aumentos volumétricos ou disfunções diastólicas. Valores de normalidade para o speckle tracking estão sendo propostos, mas as diferenças metodológicas e de técnicas empregadas dificultam sua padronização. Esta revisão da literatura se propõe a discutir os avanços na análise da função atrial esquerda, em especial via speckle tracking


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fibrilação Atrial , Ecocardiografia/métodos , Função do Átrio Esquerdo/fisiologia , Cardiomiopatias/complicações , Cardiomiopatias/diagnóstico , Prognóstico , Volume Sistólico/fisiologia , Ecocardiografia Doppler/métodos , Fatores de Risco , Função Atrial/fisiologia , Acidente Vascular Cerebral , Eletrocardiografia/métodos , Átrios do Coração , Insuficiência Cardíaca , Infarto do Miocárdio
5.
Arq. bras. cardiol ; 111(3): 364-372, Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973751

RESUMO

Abstract Background: Chagas Disease (CD) is an important cause of morbimortality due to heart failure and malignant arrhythmias worldwide, especially in Latin America. Objective: To investigate the association of obstructive sleep apnea (OSA) with heart remodeling and cardiac arrhythmias in patients CD. Methods: Consecutive patients with CD, aged between 30 to 65 years old were enrolled. Participants underwent clinical evaluation, sleep study, 24-hour Holter monitoring, echocardiogram and ambulatory blood pressure monitoring. Results: We evaluated 135 patients [age: 56 (45-62) years; 30% men; BMI: 26 ± 4 kg/m2, Chagas cardiomyopathy: 70%]. Moderate to severe OSA (apnea-hypopnea index, AHI, ≥ 15 events/h) was present in 21% of the patients. OSA was not associated with arrhythmias in this population. As compared to patients with mild or no OSA, patients with moderate to severe OSA had higher frequency of hypertension (79% vs. 72% vs. 44%, p < 0.01) higher nocturnal systolic blood pressure: 119 ± 17 vs. 113 ± 13 vs. 110 ± 11 mmHg, p = 0.01; larger left atrial diameter [37 (33-42) vs. 35 (33-39) vs. 33 (30-36) mm, p < 0.01]; and a greater proportion of left ventricular dysfunction [LVEF < 50% (39% vs. 28% vs. 11%), p < 0.01], respectively. Predictor of left atrial dimension was Log10 (AHI) (b = 3.86, 95% CI: 1.91 to 5.81; p < 0.01). Predictors of ventricular dysfunction were AHI > 15 events/h (OR = 3.61, 95% CI: 1.31 - 9.98; p = 0.01), systolic blood pressure (OR = 1.06, 95% CI: 1.02 - 1.10; p < 0.01) and male gender (OR = 3.24, 95% CI: 1.31 - 8.01; p = 0.01). Conclusions: OSA is independently associated with atrial and ventricular remodeling in patients with CD.


Resumo Fundamento: A doença de Chagas (DC) é uma causa importante de morbimortalidade por insuficiência cardíaca e arritmias malignas em todo o mundo, especialmente na América Latina. Objetivo: Investigar a associação entre apneia obstrutiva do sono (AOS) com remodelação cardíaca e arritmias cardíacas em pacientes com DC. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com DC, com idade entre 30 e 65 anos. Os participantes foram submetidos à avaliação clínica, estudo do sono, Holter de 24 horas, ecocardiograma e monitorização ambulatorial da pressão arterial. Resultados: Foram avaliados 135 pacientes [idade: 56 (45-62) anos; 30% homens; IMC: 26 ± 4 kg/m2, cardiomiopatia chagásica: 70%]. AOS moderada a grave (índice de apneia-hipopneia, IAH, ≥ 15 eventos/h) estava presente em 21% dos pacientes. AOS não estava associada a arritmias nessa população. Em comparação com pacientes com AOS leve ou ausente, pacientes com AOS moderada a grave apresentaram maior frequência de hipertensão (79% vs. 72% vs. 44%, p < 0,01) e pressão arterial sistólica noturna mais alta: 119 ± 17 vs. 113 ± 13 vs. 110 ± 11 mmHg, p = 0,01; diâmetro do átrio esquerdo maior [37 (33‑42) vs. 35 (33-39) vs. 33 (30-36) mm, p < 0,01]; e maior proporção de disfunção ventricular esquerda [FEVE < 50% (39% vs. 28% vs. 11%), p < 0,01], respectivamente. O preditor de dimensão do átrio esquerdo foi Log10 (IAH) (β = 3,86, IC 95%: 1,91 a 5,81; p < 0,01). Os preditores de disfunção ventricular foram IAH >15 eventos/h (OR = 3,61, IC 95%: 1,31 - 9,98; p = 0,01), pressão arterial sistólica (OR = 1,06, IC95%: 1,02 - 1,10; p < 0,01) e sexo masculino (OR = 3,24, IC 95%: 1,31 - 8,01; p = 0,01). Conclusões: A AOS está independentemente associada à remodelação atrial e ventricular em pacientes com DC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Arritmias Cardíacas/etiologia , Cardiomiopatia Chagásica/complicações , Remodelação Ventricular , Apneia Obstrutiva do Sono/etiologia , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Arritmias Cardíacas/patologia , Valores de Referência , Índice de Gravidade de Doença , Ecocardiografia , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Cardiomiopatia Chagásica/patologia , Antropometria , Análise Multivariada , Análise de Variância , Eletrocardiografia Ambulatorial , Disfunção Ventricular Esquerda/etiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Estatísticas não Paramétricas , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Apneia Obstrutiva do Sono/fisiopatologia , Apneia Obstrutiva do Sono/patologia , Átrios do Coração/fisiopatologia , Átrios do Coração/patologia
6.
Arq Bras Cardiol ; 111(3): 364-372, 2018 Sep.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30088557

RESUMO

BACKGROUND: Chagas Disease (CD) is an important cause of morbimortality due to heart failure and malignant arrhythmias worldwide, especially in Latin America. OBJECTIVE: To investigate the association of obstructive sleep apnea (OSA) with heart remodeling and cardiac arrhythmias in patients CD. METHODS: Consecutive patients with CD, aged between 30 to 65 years old were enrolled. Participants underwent clinical evaluation, sleep study, 24-hour Holter monitoring, echocardiogram and ambulatory blood pressure monitoring. RESULTS: We evaluated 135 patients [age: 56 (45-62) years; 30% men; BMI: 26 ± 4 kg/m2, Chagas cardiomyopathy: 70%]. Moderate to severe OSA (apnea-hypopnea index, AHI, ≥ 15 events/h) was present in 21% of the patients. OSA was not associated with arrhythmias in this population. As compared to patients with mild or no OSA, patients with moderate to severe OSA had higher frequency of hypertension (79% vs. 72% vs. 44%, p < 0.01) higher nocturnal systolic blood pressure: 119 ± 17 vs. 113 ± 13 vs. 110 ± 11 mmHg, p = 0.01; larger left atrial diameter [37 (33-42) vs. 35 (33-39) vs. 33 (30-36) mm, p < 0.01]; and a greater proportion of left ventricular dysfunction [LVEF < 50% (39% vs. 28% vs. 11%), p < 0.01], respectively. Predictor of left atrial dimension was Log10 (AHI) (b = 3.86, 95% CI: 1.91 to 5.81; p < 0.01). Predictors of ventricular dysfunction were AHI > 15 events/h (OR = 3.61, 95% CI: 1.31 - 9.98; p = 0.01), systolic blood pressure (OR = 1.06, 95% CI: 1.02 - 1.10; p < 0.01) and male gender (OR = 3.24, 95% CI: 1.31 - 8.01; p = 0.01). CONCLUSIONS: OSA is independently associated with atrial and ventricular remodeling in patients with CD.


Assuntos
Arritmias Cardíacas/etiologia , Cardiomiopatia Chagásica/complicações , Apneia Obstrutiva do Sono/etiologia , Remodelação Ventricular , Adulto , Idoso , Análise de Variância , Antropometria , Arritmias Cardíacas/patologia , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Cardiomiopatia Chagásica/patologia , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Ecocardiografia , Eletrocardiografia Ambulatorial , Feminino , Átrios do Coração/patologia , Átrios do Coração/fisiopatologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Multivariada , Valores de Referência , Índice de Gravidade de Doença , Apneia Obstrutiva do Sono/patologia , Apneia Obstrutiva do Sono/fisiopatologia , Estatísticas não Paramétricas , Disfunção Ventricular Esquerda/etiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia
7.
ABC., imagem cardiovasc ; 31(3)jul.-set. 2018. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-909429

RESUMO

Fundamento: A febre Chicungunya (CHIKV) provoca dores articulares altamente debilitantes. As complicações são raras, podendo afetar o sistema cardiovascular. Objetivo: Avaliar, com ecocardiografia e strain bidimensional, as alterações cardiovasculares na fase crônica da infecção por CHIKV. Métodos: Foram estudados 32 pacientes, média etária de 56 ± 14 anos, divididos em Grupo A, com evolução < 12 meses (12 pacientes) e Grupo B, com evolução ≥12 meses (20 pacientes). Foram determinadas as dimensões cardíacas, o volume diastólico final do ventrículo esquerdo indexado para superfície corporal; a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, o strain longitudinal global do ventrículo esquerdo e o strain longitudinal do átrio esquerdo. Os grupos foram comparados pela análise não pareada. A significância de p foi < 0,05. Resultados: A maioria dos pacientes do Grupo A apresentou hipocontratilidade difusa e diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (45,5 ± 10,4%) com com volume diastólico do ventrículo esquerdo indexado normal (58,7 ± 24,9 mL/m²). A maioria dos pacientes do Grupo B apresentou hipocontratilidade difusa (fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 38,2 ± 6,4%) e volume diastólico do ventrículo esquerdo indexado aumentado (88,3 ± 26,4 mL/m²). Foram observadas alterações segmentares em 22% dos pacientes e hipertrofia ou remodelamento em 7 casos de cada Grupo. O strain longitudinal global estava diminuído (-11,9 ± 4,4% no Grupo A e -10,3 ± 3,8% no Grupo B). O strain longitudinal do átrio esquerdo foi de 37,9 ± 17,3% no Grupo A e de 27,5 ± 15,2% no Grupo B. Os pacientes com pericardite apresentavam dimensões e função do VE normais.Conclusão: Entre as complicações cardíacas da febre Chicungunya, a hipocontratilidade difusa com ventrículo esquerdo de dimensões normais foi observada no primeiro ano da evolução crônica e a hipocontratilidade difusa com dilatação do ventrículo esquerdo na evolução mais tardia. Pacientes com espessamento pericárdico não evidenciaram alterações miocárdicas. A ecocardiografia é uma importante ferramenta diagnóstica para os pacientes com infecção por vírus Chicungunya, pois detecta e quantifica as alterações do sistema cardiovascular


Background: Chicungunya fever causes highly debilitating joint pains. Complications are rare and may affect the cardiovascular system. Objective: To evaluate, with echocardiography and two-dimensional strain, the cardiovascular changes in the chronic phase of the Chikungunya infection. Methods: The study included 32 patients, mean age 56 ± 14 years divided into Group A, with < 12 months evolution (12 patients) and Group B, with ≥ 12 months evolution (20 patients). The cardiac dimensions, left ventricular end-diastolic volume indexed to body surface, left ventricular ejection fraction, left ventricular global longitudinal strain and left atrial longitudinal strain were determined. The groups were compared using unpaired analysis. The p significance was < 0.05. Results: Most Group A patients presented diffuse hypocontratility and decreased left ventricular ejection fraction (45.5 ± 10.4%) with normal left ventricular diastolic indexed volume (58.7± 24.9 mL/m²). Most Group B patients presented diffuse hypocontratility (ejection fraction 38.2 ± 6.4%) and increased left ventricular diastolic indexed volume (88.3 ± 26.4 mL/m²). There was segmental changes in 22% of the patients, and hypertrophy or remodelling in seven cases of each Group. There was decreased global longitudinal strain in both Groups (-11.9 ± 4.4% in Group A and -10.3 ± 3.8% in Group B). Lef atrial longitudinal strain were 37.9 ± 17.3% in Group A and 27.5 ± 15.2% in Group B. Patients with pericarditis had normal left ventricular dimensions and function. Conclusion: The cardiac complications of Chikungunya fever was diffuse hypocontratility with left ventricular normal size observed in the first year of chronic evolution and diffuse hypocontratility with left ventricular dilation observed in later evolution. Patients with pericardial thickening did not present myocardial issues. Echocardiography can be used as an important tool in patients with Chikungunya fever, since it can detects early abnormalities in the cardiovascular system


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Febre de Chikungunya/complicações , Febre de Chikungunya/história , Ecocardiografia/métodos , Cardiopatias , Sistema Cardiovascular , Vírus Chikungunya , Átrios do Coração , Ventrículos do Coração , Coração/fisiopatologia , Hipertrofia/diagnóstico , Infecções , Pericárdio/fisiopatologia , Volume Sistólico
8.
ABC., imagem cardiovasc ; 30(2): f:46-l:53, abr.-jun. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833518

RESUMO

Fundamento: A avaliação da disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (VE) apresenta significativo número de disfunções indeterminadas, principalmente quando a fração de ejeção (FE) está preservada. O strain longitudinal global (SLG), e o strain rate sistólico (SRs) e diastólico precoce (SRd), pode ser útil para reclassificar os pacientes assim diagnosticados. Objetivo: Avaliar, com SLG, SRs e SRd, pacientes com disfunção diastólica, comparar com indivíduos saudáveis e verificar o valor aditivo do método. Métodos: Estudados 149 pacientes (idade 62,2 ± 10,6 anos) com disfunção diastólica (49,7% grau 1; 15,4% grau 2; 18,1% grau 3 e 16,8% indeterminada) e 189 indivíduos sadios (idade 44,5 ± 13,3 anos). Aferidas dimensões e função do VE e átrio esquerdo (AE), velocidades Doppler mitral e tecidual e suas relações, SLG, SRs e SRd do VE. Avaliação dos dados pelos testes de Kolmogorov-Smirnoff, Kruskal-Wallis, análise de regressão múltipla e área sob a curva ROC. Dados significativos quando p < 0,05. Resultados: Na disfunção diastólica as dimensões e espessura do VE estavam aumentadas e verificou-se menor FE. O Doppler mitral e tecidual estava alterado e o volume do AE e a velocidade de refluxo tricúspide estavam aumentados. O SLG e SRs estavam diminuídos na disfunção grau 2 e 3 e o SRd diminuído já na disfunção grau 1, correlacionando-se melhor com a disfunção diastólica. O valor de corte da curva ROC para o SRd foi 1,0 s-1 . Conclusão: A disfunção diastólica complementada com strain rate miocárdico parece acrescentar sensibilidade e especificidade nos casos em que a função diastólica é indeterminada, podendo ser usado para reclassificar estes pacientes


Background: The evaluation of left ventricular (LV) diastolic dysfunction presents a significant number of indeterminate dysfunctions, especially when ejection fraction (EF) is preserved. Global longitudinal strain (GLS) and systolic strain rate (SSR) and early diastolic strain rate (EDSR) may be useful for reclassifying diagnosed patients. Objective: To evaluate, using GLS, SSR and EDSR, patients with diastolic dysfunction, compare with healthy individuals, and determine the additive value of the method. Methods: The study included 149 patients (age 62.2 ± 10.6) with diastolic dysfunction (49.7% grade 1; 15.4% grade 2; 18.1% grade 3 and 16.8% unspecified) and 189 healthy individuals (age 44.5 ± 13.3). Left ventricular (LV) and left atrial (LA) dimensions and function, mitral and tissue Doppler velocities and their ratios, GLS, SSR and EDSR have been determined. Data evaluation using the Kolmogorov-Smirnoff, KruskalWallis tests, multiple regression analysis and area under the ROC curve. Data were considered significant when p < 0.05. Results: In diastolic dysfunction, LV dimensions and thickness were increased and EF was lower. Mitral and tissue Doppler revealed abnormalities and LA volume and tricuspid regurgitation velocity were increased. GLS and EDSR were decreased in dysfunction grade 2 and 3 and EDSR was decreased in dysfunction grade 1, correlating better with diastolic dysfunction. The ROC cutoff value for the EDSR was 1.0 s-1. Conclusion: Diastolic dysfunction supplemented with myocardial strain rate seems to add sensitivity and specificity where the diastolic function is indeterminate and may be used for reclassifying these patients


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia Doppler/métodos , Ventrículos do Coração , Valva Mitral , Disfunção Ventricular Esquerda/complicações , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico , Análise de Variância , Complacência (Medida de Distensibilidade) , Ecocardiografia sob Estresse/métodos , Átrios do Coração , Curva ROC , Interpretação Estatística de Dados
9.
ABC., imagem cardiovasc ; 29(3): 84-91, jul.-set. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-789846

RESUMO

Introdução: A esquistossomose, parasitose tropical, pode provocar hipertensão pulmonar grave (HAPE), que leva a remodelamento e disfunção do ventrículo direito (VD), que pode ser detectada pela diminuição da excursão sistólica do anel tricúspide (TAPSE) e da variação de áreas do VD. No VD normal, rico em fibras longitudinais, predomina o strain longitudinal, sendo menor o strain transversal. Objetivo: Avaliar, com ecocardiografia convencional e com strain bidimensional do VD, pacientes portadores de HAPE, comparando os resultados com dados clínicos, hemodinâmicos e com parâmetros ecocardiográficos obtidos em controles sadios. Material: Trinta e dois pacientes com HAPE, média etária de 45 ± 12 anos. Vinte e três controles sadios, média etária de 48 ± 18 anos.Métodos: Foram avaliados os parâmetros de função do VD (variação de áreas e TAPSE) e o gradiente de refluxo tricúspide. Foi determinado o strain longitudinal e transversal do VD em pacientes com HAPE e em controles sadios. Resultados: Entre os pacientes com HAPE e os controles sadios, a variação das áreas foi, respectivamente, 28% e 46% (p = 0,0001), o TAPSE, 1,9 cm e 2,2 cm (p = 0,02); gradiente de regurgitação tricúspide, 76 mmHg e 28 mmHg (p = 0,0001); deformação longitudinal da parede lateral do VD -22% e -37% (p = 0,0001); e deformação transversal 39% e 21% (p = 0,001). Conclusão: Pacientes com HAPE modificaram o padrão de deformação do VD, com aumento do strain transversal, provavelmente por adaptação do VD à sobrecarga pressórica. O ecocardiograma convencional também foi útil paraavaliar a função do VD na HAPE.


Introduction: Schistosomiasis is a tropical parasitic disease may cause severe pulmonary hypertension (SIPH), which leads to right ventricular (RV) remodeling and dysfunction, which can be detected by decreased tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE) and variation of RV areas. In normal RV, rich in longitudinal fibers, longitudinal strain prevails, and transverse strain is smaller. Objective: To assess, using conventional echocardiography and two-dimensional RV strain, patients with SIPH, comparing the results with clinical and hemodynamic data and echocardiographic parameters obtained from healthy controls. Material: Thirty-two patients with SIPH, mean age 45 ± 12 years old. Twenty-three healthy controls, mean age 48 ± 18 years old. Methods: RV function parameters (range of areas and TAPSE) and the tricuspid regurgitation gradient were evaluated. Longitudinal and transverse RV strain RV were determined in patients with SIPH and in healthy controls. Results: Among SIPH patients and healthy controls, the variation of areas was 28% and 46%, respectively (p = 0.0001), TAPSE was 1.9 cm and 2.2 cm (p = 0.02); tricuspid regurgitation gradient was 76 mmHg and 28 mmHg (p = 0.0001); RV sidewall longitudinal strain -22% and -37%(p = 0.0001); and transverse strain of 39% and 21% (p = 0.001). Conclusion: Patients with SIPH changed the RV strain pattern with increased transverse strain, probably due to RV adaptation to pressure overload. Conventional echocardiography was also useful to assess RV function in SIPH.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Disfunção Ventricular Direita/diagnóstico , Disfunção Ventricular Direita/terapia , Ecocardiografia/métodos , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/terapia , Hipertensão Pulmonar/diagnóstico , Hipertensão Pulmonar/terapia , Pacientes , Análise de Variância , Átrios do Coração , Doenças Parasitárias/complicações , Doenças Parasitárias/diagnóstico , Estudos Prospectivos , Remodelação Ventricular , Ventrículos do Coração
10.
BMC Infect Dis ; 14: 282, 2014 May 21.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24886277

RESUMO

BACKGROUND: It is suggested that interleukin (IL)-13 and transforming growth factor (TGF)-beta play a role in the pulmonary vascular changes found in animal models of schistosomiasis. The aim of this study was to assess and compare the serum levels of total TGF-beta and IL-13 of patients with schistosomiasis with pulmonary arterial hypertension (PAH) and patients with schistosomiasis without PAH. METHODS: 34 patients from the schistosomiasis outpatient clinic of the Hospital das Clinicas, Recife, Pernambuco, Brazil, without PAH assessed by echocardiography and 34 patients from the Reference Centre of Pulmonary Hypertension of Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco, Recife, Brazil with PAH, confirmed by right heart catheterization, were enrolled on the study. Both groups presented with schistosomal periportal fibrosis after abdominal ultrasound. Serum levels of TGF-beta1 and IL-13 were determined by ELISA. Student t test to independent samples, Mann-Whitney test to nonparametric variables, Pearson correlation test for correlation analyses and Fisher Chi-squared test to compare categorical analyses were used. RESULTS: The median value of TGF-beta1 was significantly higher in patients with PAH (22496.9 pg/ml, interquartile range [IR] 15936.7 - 32087.8) than in patients without PAH (13629.9 pg/ml, IR: 10192.2- 22193.8) (p = 0.006). There was no difference in the median value of IL-13 in the group with Sch-PAH compared to patients without Sch-PAH (p > 0.05). CONCLUSION: Our results suggest that TGF-beta possibly plays a role in the pathogenesis of schistosomiasis-associated PAH.


Assuntos
Hipertensão Pulmonar/sangue , Interleucina-13/sangue , Esquistossomose mansoni/complicações , Fator de Crescimento Transformador beta1/sangue , Adulto , Animais , Brasil , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Esquistossomose/sangue , Esquistossomose mansoni/etiologia , Fator de Crescimento Transformador beta
11.
Rev. bras. ecocardiogr. imagem cardiovasc ; 26(3): 206-211, jul.-set. 2013. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-683651

RESUMO

O ecocardiograma tem-se tornado um dos mais importantes instrumentos de imagem na cardiologia atual, favorecido por significativa evolução tecnológica permitindo seu avanço em curto espaço de tempo, desde uma representação unidimensional seguida pelo estudo bidimensional, pela inclusão das diversas técnicas de Doppler e, mais recentemente, da tecnologia tridimensional. O ecocardiograma tridimensional em tempo real foi introduzido nos anos noventa limitado, inicialmente, ao estudo transtorácico. Somente a partir de 2007, tornou-se disponível comercialmente uma sonda transesofágica capaz de obter imagens tridimensionais em tempo real. Objetivo: Descrever a experiência do laboratório de ecocardiografia do Pronto Socorro Cardiológico da Universidade de Pernambuco (PROCAPE-PE) no estudo de próteses valvares, avaliando a qualidade das imagens obtidas pelo ecocardiograma transesofágico tridimensional (ETE3D), comparando-as com os achados do exame bidimensional e a correlacionando-as com os dados obtidos nos casos de procedimentos cirúrgicos associados. Material e Métodos: Durante o período de março/2009 a julho/2012 foram avaliadas 273 próteses em 208 pacientes com o ecocardiógrafo Philips iE33 equipado com sonda transesofágica X7-2t(Philips Medical Systems, Bothell, WA,USA). As imagens tridimensionais adquiridas nos exames foram enviadas à estação de trabalho equipada com o software QLab 6.0(Philips Medical System) para posterior revisão off-line. Foram avaliados 105(50,5%) pacientes do sexo masculino e 103 (49,5%) do sexo feminino. A idade variou de 14 a 81 anos (51 + ou menos 2,2 anos). Do total das próteses avaliadas, 221 (81%) eram biológicas (150 na posição mitral, 68 na posição aórtica e 3 na posição tricúspide) e 52 (19%) eram mecânicas (35 na posição mitral e 17 na posição aórtica). As imagens foram adquiridas preferencialmente no modo 3D zoom e forneceram informação adicional considerada útil na maioria dos casos, sobretudoi no estudo das próteses na...


Echocardiography is the technique of choice for the anatomical and functional assessment of cardiac structures. From 2007 onwards was commercially available a probe for the performance of three-dimensional transesophageal examinations in real time. Objective: We describe the experience of the echocardiography laboratory from PROCAPE/University of Pernambuco/Brazil with the real time 3D TEE in the evaluation of prosthetic valves Material and methods: From March/2009 to July/2012 had been evaluated 273 valve prostheses in 208 patients. The equipment used was a Philips iE33 (Philips Medical Systems®, Bothell, WA, USA) equipped with transesophageal probe X7-2t. Three-dimensional images, acquired by modes 3D zoom and full volume, were processed and reviewed, when necessary, in a work station equipped with the program QLab 6.0®. The patients were male (105 – 50.5 %) and female (103 – 49.5 %). The age ranged from 14 to 81 years (51±2.2 years). Total of prostheses evaluated, 221 (81 %) were biological (150 in the mitral position, 68 in the aortic position and 3 in the tricuspid position) and 52 (19 %) were mechanical (35 in the mitral position and 17 in the aortic position).Three-dimensional images have provided additional information, allowing the identification of severa...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia Transesofagiana/métodos , Ecocardiografia Tridimensional/métodos , Ecocardiografia Tridimensional , Próteses Valvulares Cardíacas
12.
Rev. bras. ecocardiogr. imagem cardiovasc ; 25(3): 206-213, jul.-set. 2012. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-641355

RESUMO

A disposição helicoidal das fibras miocárdicas confere ao coração movimento de rotação. O strain bidimensional permite analisar esses deslocamentos e calcular o twisting (diferença angular entre as rotações basal e apical) e a torção (twisting dividido pelo eixo maior da cavidade). Objetivo: Avaliar, pelo strain bidimensional, utilizando a técnica do speckle tracking, a rotação basal e apical, do VE, em indivíduos normais, em pacientes portadores de miocardiopatia chagásica e em pacientes com hipertrofia do VE. Material: Para analisar a rotação miocárdica, twisting e torção do VE, foram estudados 20 indivíduos sadios (média etária 52+-14 anos), 18 pacientes com miocardiopatia chagásica (média etária 55+-13 anos) e 12 pacientes com hipertrofia do VE (média etária 51+-8 anos). Métodos: Com ecocardiografia convencional, foram aferidas as dimensões e função do VE e, com strain bidimensional, estudado o strain longitudinal global, o strain, a rotação endocárdica e epicárdica basal e apical e calculados o twisting e a torção. Resultados: O diâmetro do VE foi, significativamente, maior nos pacientes com miocardiopatia chagásica. O índice de massa foi, significativamente, maior nos pacientes com hipertrofia do VE. A função do VE estava, significativamente, diminuída nos pacientes com miocardiopatia chagásica. A rotação, twisting e torção foram maiores na região endocárdica em todos os grupos. Rotação, twisting e torção estavam, significativamente, diminuídos nos pacientes com miocardiopatia chagásica e, significativamente, aumentados nos pacientes hipertróficos. Conclusão: A ecocardiografia bidimensional permite avaliar as rotações basal e apical do ventrículo esquerdo e calcular o twisting e a torção com boa acurácia e reprodutibilidade. A rotação endocárdica é maior em todos os grupos. O twisting e a torção estão diminuídos na miocardiopatia chagásica e aumentados na hipertrofia ventricular, permitindo separar os grupos de pacientes dos indivíduos normais...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Anormalidade Torcional/complicações , Cardiomiopatia Chagásica/complicações , Cardiomiopatia Chagásica/diagnóstico , Disfunção Ventricular Esquerda/complicações , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico , Hipertrofia Ventricular Esquerda/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico , Ecocardiografia/métodos
13.
Rev. bras. ecocardiogr. imagem cardiovasc ; 24(3): 25-30, jul.-set. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592435

RESUMO

Objetivo: Comparar eficácia da hipnose frente ao midazolam e ao controle (sem sedação), quando utilizada como técnica sedativa antes do ecocardiograma transesofágico (ETE). Método: Estudo prospectivo em 60 pacientes que realizaram ETE no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco, entre os meses de fevereiro de 2009 e dezembro de 2009. Os pacientes foram alocados em um de três grupos: sedação com midazolam intravenoso, sedação com hipnose ou controle. Os três grupos receberam lidocaína spray na garganta. Após o exame, os pacientes e médicos operadores responderam a um questionário de pesquisa. A análise estatística foi realizada com o programa Bioestat 5.0. Teste utilizado foi o de Kruskal-Wallis. O teste de Dunn foi utilizado a posteriori. Resultados: O grupo da sedação hipnótica apresentou diferença significativa frente ao grupo controle, quanto ao menor grau de lembrança do procedimento (H= 20,87; gl= 2; p < 0.01) e menor grau de desconforto (H= 7,65; gl= 2; p < 0,05) pelo paciente. O grupo hipnose apresentou maior grau de facilidade para o médico operador frente aos grupos de sedação com midazolam e controle (H= 12,34; gl= 2; p < 0,01). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao grau de dor ou náusea. Conclusão: A hipnose, como técnica de preparo para o ETE, em pacientes susceptíveis, mostrou-se superior em relação às técnicas tradicionais, quando analisados o grau de lembrança ou do desconforto pelo paciente e, principalmente, o grau de facilidade na execução do procedimento pelo médico.


Objective: To compare the eff ectiveness of hypnosis outside the midazolam and control (without sedation), when used as a sedative before the transesophageal echocardiography (TEE). Method: A prospective study of 60 patients who underwent TEE in “Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco” between February/2009 and December/2009, after approval by the Ethics in Research. Patients were assigned into one of three groups: sedation with midazolam intravenous, sedation with hypnosis or control. All three groups received lidocaine spray in the throat. After examination, patients and physicians operators answered a questionnaire. Statistical analysis was performed by the program Bioestat 5.0 using initially the Kruskal-Wallis test and Dunn a posteriori. Results: Th e group of hypnotic sedation showed signifi cant diff erence against the control group on the lower level of memory of the procedure (H = 20.87, df = 2; p < 0.01) and less discomfort (H = 7.65, df = 2, p < 0.05) by the patient. Th e hypnosis group had a greater degree of ease for the doctor performing the examination front groups of sedation with midazolam and control group (H = 12.34, df = 2, p < 0.01). Th ere was no signifi cant diff erence between groups regarding the degree of pain or nausea. Conclusion: As a preparation technique on TEE, hypnosis was shown to be superior when which applied in relation to traditional techniques when analyzed the degree of remembrance or discomfort by the patient and especially the degree of ease in execution of the procedure by the doctor.


Assuntos
Humanos , Ecocardiografia Transesofagiana/métodos , Ecocardiografia Transesofagiana , Hipnose Anestésica/métodos , Sedação Consciente
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